a trama corre de maneira, muitas vezes, bem lenta, o que torna o filme um pouco cansativo...
mas foi muito interessante ver a naturalidade com que os personagens encaravam todas as coisas que aconteciam, como a protagonista ser ninfomaníaca desde criança ou uma filha se resignar por ser violentada pelo pai com frequência...
mas, no final, tudo faz sentido, e não pude me furtar a comparar o roteiro de Labirinto com um encontro de A Moreninha com Nelson Rodrigues, adaptada para o cinema espanhol.
o camafeu, que redime os protagonistas de suas vidas errantes, é a aspirante a imperatriz: é ela quem parte a estrada em duas, que faz com que a vida de ambos seja só de desencontros, até que as trilhas novamente se cruzem.
realmente, não há título mais apropriado para este filme!
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