segunda-feira, 12 de maio de 2014

C17 - O Palácio Francês

com um breve intervalo após o filme anterior, fui para o segundo do dia. não sei por que, mas eu sempre me espanto com a sala lotada, geralmente por pessoas mais velhas, no cinema mais alternativinho de brasólia (o liberty small).

mal sentei e o filme começou, me causando uma certa confusão para entender o que se passava. Arthur, recém formado, estava sendo entrevistado pelo Ministro de Relações Exteriores francês, que era, para dizer o mínimo, um pouco descompensado.

Arthur foi trabalhar diretamente na equipe de assessoria do Ministro (que lembrava terrivelmente o Comandante Lassard, do Loucademia de Polícia), escrevendo os seus discursos.

enquanto Arthur era demandado com coisas absolutamente estapafúrdias, o cinema inteiro caía na gargalhada, mas só me dava vontade de chorar!

depois de vir de 357 estágios onde os chefes eram completamente insanos (uma vez "sugeriram" que eu me vestisse de coelho, na páscoa, só para que tenham noção!), hoje trabalho no executivo federal e, muitas vezes, presencio esse tipo de coisa.

não me dá nenhum alívio saber que não sou só eu e os meus amigos que passamos por perrengues semelhantes, pelo contrário: se fosse só com a gente, era mais fácil de se erradicar esse tipo de coisa!

do meio pra frente eu consegui me desvencilhar do objeto, e rir junto dos demais (apesar de uma parte de mim se manter chorando por dentro)... é um bom filme, mas seu roteiro me foi muito doloroso, para ter, mesmo, valido a pena.

tomando como base o ditado "quem bate, nunca lembra, mas quem apanha, não esquece!", acho que já apanhei demais, nessa vida.

2 comentários:

  1. Eu tenho essa visão de vc vestida de coelhinho....kkkkkkkkkkkkkkk

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    1. e olha que a fantasia (que uma condenada qualquer contratada apenas para isso teve que usar) era cinza!
      parecia um grande guabiru de páscoa!

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